Sociedade Central de Cervejas
A turma de Tudo é Economia e Economia do Mar da Unisseixal lecionada pelo Professor Alberto Jacob, efetuou com a colaboração dos delegados de turma, em 7 de fevereiro de 2024, uma visita de estudo à Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A., Cervejaria da Vialonga, inaugurada em 1968 e com uma capacidade de produção de 380 milhões de litros por ano.
Na RECEÇÃO após sermos alertados das normas de segurança a observar, fomos recebidos pela D. Paula Portugal, responsável por diversos departamentos, que nos acompanhou durante a visita explicando de forma descontraída todo o processo de produção desde a chegada da cevada à saída do produto em garrafas, barris e latas.
Foi-nos dado a conhecer que a instalação da primeira fábrica de cervejas em Portugal, a Real Fábrica de Cerveja e Genebra, data de 1800, enquanto é de 1934 a constituição da SCC , com o objetivo de comercializar as cervejas produzidas pelas antigas Companhia Produtora de Malte e Cerveja Portugália, Companhia de Cervejas Estrela, Companhia de Cervejas Coimbra e Companhia da Fábrica de Cerveja Jansen.
O Grupo SCC foi adquirido, em Abril de 2008, A 100% pela HEINEKEN, grupo cervejeiro líder europeu, e tem como objetivo social a produção comercio e distribuição de cervejas, sidras, aguas e refrigerantes
São 12 as suas marcas de cerveja: Sagres, Sagres 00, Heineken, Heineken 00, Trindade, Cergal, Boehemia, Guinness, Lagunitas, Desesperados (cerveja com tequila) Birra Moretti e Sol.
A Bandida é a sua marca de sidra; Luso, Luso Gás (engarrafamento em Vacariça), Castelo (engarrafamento em Moura ) e Cruzeiro as de águas; Luso Fruta e Roal Club as de refrigerantes.
O consumo per capita de cerveja em Portugal em 2000 chegou aos 65 litros diminuindo partir dai por fatores diversos entre os quais a recente pandemia, que levou os trabalhadores do backoffice a laborarem em regime de teletrabalho
Atualmente a produção de cerveja é na ordem dos dois milhões de litros por dia.
São quatro os elementos fundamentais para se produzir cerveja: água, cereais, lúpulo e fermento. sendo o malte de cevada o principal ingrediente. O açúcar, em pequenas proporções, também pode ser utilizado.
A cevada, utilizada na produção de malte é adquirida em Portugal ou importada de França e Reino Unido e é armazenada em silos com uma capacidade de 700 toneladas.
Juntou-se à n/ anfitriã o Sr. Paulo funcionário antigo da empresa e responsável pela ÁREA DE MALTERIA – (1) a qual tem uma capacidade de armazenagem de 20.000 toneladas entre cevada e malte e dela fazem parte sete áreas: zona de descarga , silos de cevada, sala de micromaltagem, molha, germinação, secagem, e silos de malte . sobre as quais, ambos, foram-nos elucidando sobre os sucessivos processos de laboração.
Como curiosidade O S.r. Paulo, explicou-nos o porquê das unhas dos seus dedos polegares se encontrarem pintadas com gel, facto que se deve à necessidade de as ter grandes e fortes para efetuar o seu trabalho, conforme nos demonstrou, tornando-as assim mais resistentes e evitando partirem-se frequentemente.
A nossa visita prosseguiu pela área da CERVEJEIRA (2) - que engloba as zonas de hall de entrada, moagem. sala de brasagem, laboratórios, sala de provas, fermentação, sala de leveduras, guarda e filtração
Seguiu-se-lhe a LINHA DE ENCHIMENTO (3) - onde são realizadas de forma automática as operações de lavagem e inspeção da embalagens, enchimento e pasteurização da cerveja nas secções de enchimento da cerveja, embalamento, armazém produto acabado e cais de saída
No MUSEU (4) - ficámos a conhecer a história da empresa e das suas marcas . Confinante ao Museu fomos introduzidos na SALA DE VISITAS, onde como o nome indica são recebidos todos os visitantes e onde tivemos a oportunidade de saborear uma das bebidas ali produzidas.
E foi dessa forma que com o agrado de todos terminámos esta visita, agradecendo ao n/ professor ter-nos proporcionado a atividade desenvolvida
(Dados extraídos do site da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas
Muito bom trabalho!
Parabéns! E obrigado pela partilha !