A 21 de junho, Já com as aulas terminadas, a turma de Tudo é Economia e Economia do Mar, liderada pelo seu professor Alberto Jacob com a colaboração dos seus delegados, efetuou a sua última visita de estudo no ano letivo de 23/24, desta vez na zona de Alcobaça
Ali começamos por visitar o Museu do Vinho de Alcobaça localizado na antiga Adega do Olival Fechado, criada em 1874 por José Eduardo Raposo de Magalhães que reúne atualmente um importante acervo de peças de grande valor histórico e patrimonial na ordem dos 10.000 exemplares, tornando-se assim na maior coleção vitivinícola nacional, albergando o património da Junta Nacional do Vinho, atualmente Instituto do Vinho e da Vinha.
Antes da visita propriamente dita tivemos a oportunidade de apreciar peças de cerâmica produzidas nos anos 1930/40/50 por diversos pintores locais que faziam parte de uma exposição temporária, das muitas que ali decorrem aproveitando-se também os seus espaços para a realização de congressos, festas, etc.
O percurso foi concluído na Adega, onde nos esperava a degustação de vasta gama de produtos regionais fornecidos pela Granja de Cister , por cujas instalações viríamos a passar e onde vários colegas adquiriram sumos, doces ou frutas produzidos na região.
Seguiu-se a visita á Lemos Figueiredo – Adega das Frutas de Alcobaça , empresa familiar com origem à volta 2014, que nasceu ocasionalmente no seguimento de uma reunião de família quando ao saborear a ginja caseira feita pelo patriarca, Sr. Salomão, a ideia foi lançada, tendo aquele a partir daí ganho o gosto de fazer experiências diversas que levaram depois da produção da ginja à de vermutes e de gin a partir da destilação do sumo rico das maçãs de Alcobaça.
Recebidos pelo Sr Salomão, este explicou-nos como tem evoluído a empresa bem como o processo de preparação. da ginjinha e do gin, não deixando de referir a elevada carga fiscal que os produtos sofrem ao sair do entreposto.
Após o almoço foi a altura de nos deslocarmos à Farpedra – Exploração de Pedreiras, Lda , também ela uma empresa familiar- família Farto Henriques , onde nos esperavam o seu gerente Dr. Herder e o Diretor Sr. Rui Pedro.
Como o nome indica esta firma que emprega cerca de 50 pessoas das quais apenas quatro laboram nas instalações fabris, dedica-se desde há mais de 50 anos à extração e comercialização de pedra natural (calcários ) de que se destacam os Moleanos Gascone Blue e Beije, bem como os Altaíja Azul, Creme e Moca Creme, em diversas pedreiras no Maciço Calcário Estremenho, hoje em dia em três pedreiras, das quais a de Moleanos já atinge uma profundidade de 80 metros com uma extração anual na ordem dos 12.000 metros cúbicos, cujos espécimes exporta para todo o mundo, sendo a China o seu principal mercado.
Seguiu-se a visita à pedreira de Moleanos, localizada a curta distancia, onde nos foi transmitida informação diversa relacionada com o processo de extração propriamente dito, que foi seguido com a maior atenção e agrado pelos colegas participantes.
Era tempo de regressar ao Seixal, tendo o professor Jacob aproveitado a viagem para nos transmitir algumas ideias referentes ao funcionamento da disciplina no ano letivo que já se aproxima, e pelos colegas para lhe transmitir o seu agradecimento por todo o seu trabalho e empenho na organização destas visitas que nos proporcionaram um amplo conhecimento nas áreas abrangidas.